O chamamento dos discípulos foi durante o momento difícil no seu trabalho:
Tendo acabado de falar, disse a Simão: "Vá para onde as águas são mais fundas", e a todos: "Lancem as redes para a pesca".
Simão respondeu: "Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes".
Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixe que as redes começaram a rasgar-se.
A missão dada a eles:
Pois ele e todos os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que haviam feito,
como também Tiago e João, os filhos de Zebedeu, sócios de Simão. Então Jesus disse a Simão: "Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens".
Interessante notar que depois de todo o ensino dado a eles por aproximadamente três anos, após a morte de Jesus – ainda que houvera dito sobre sua ressurreição – os discípulos voltaram para suas funções de homem natural, deixando a pescaria espiritual:
Depois disso Jesus apareceu novamente aos seus discípulos, à margem do mar de Tiberíades. Foi assim:
Estavam juntos Simão Pedro; Tomé, chamado Dídimo; Natanael, de Caná da Galiléia; os filhos de Zebedeu; e dois outros discípulos.
"Vou pescar", disse-lhes Simão Pedro. E eles disseram: "Nós vamos com você". Eles foram e entraram no barco, mas naquela noite não pegaram nada.
Estavam do mesmo jeito de quando Jesus os chamou em seu ministério na Terra. Estavam na função de homem natural, fazendo uma pescaria e não apanhando peixe algum. Jesus novamente provê o alimento:
Ele lhes perguntou: "Filhos, vocês têm algo para comer? " "Não", responderam eles.
Ele disse: "Lancem a rede do lado direito do barco e vocês encontrarão". Eles a lançaram, e não conseguiam recolher a rede, tal era a quantidade de peixes.
O discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: "É o Senhor! " Simão Pedro, ouvindo-o dizer isso, vestiu a capa, pois a havia tirado, e lançou-se ao mar.
Os outros discípulos vieram no barco, arrastando a rede cheia de peixes, pois estavam apenas a cerca de noventa metros da praia.
Mas, novamente Jesus os comissiona a uma pescaria espiritual. Os discípulos foram chamados para pescar homens (almas) não para pescar peixes como homem natural, pois eram homens espirituais.
E lhes disse: "Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia,
e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vocês são testemunhas destas coisas.
Eu lhes envio a promessa de meu Pai; mas fiquem na cidade até serem revestidos do poder do alto".
Um detalhe nessas pescarias:
A letra hebraica simcat tem o seu caractere pictográfico do peixe e tem valor numérico 60. Enquanto o número de homem é 6, correspondendo à letra hebraica vav. A pescaria do homem natural tem valor 60, logo termina com 0, mostrando que seria uma pescaria limitada, teria um fim. A pescaria espiritual, pescaria de homens, não tem o número 0, ou seja, não tem fim!
Uma prova disso, é que, após o derramamento do Espírito Santo (Atos 2), Simão pregou um sermão e o resultado foi de aproximadamente três mil almas:
Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas.
Como fruto desse avivamento, conversões acontecem até os dias de hoje. Portanto, a pescaria espiritual não tem limites!
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